Juiz que soltou Antônio Cláudio Alves Ferreira que quebrou no Palácio do Planalto assume erro
Em novo despacho o magistrado afirmou que o equívoco foi causado por erro cadastral e por isso concedeu liberdade a Antônio Cláudio Alves Ferreira

Em depoimento nesta segunda-feira (23), à Polícia Federal (PF), o juiz Lourenço Migliorini Fonseca Ribeiro, que atua na Vara de Execuções Penais, de Uberlândia (MG), afirmou que concedeu a liberdade a Antônio Cláudio Alves Ferreira, por um erro cadastral.
O magistrado afirmou que em nenhum momento teve intenção de afrontar uma decisão do STF (Supremo Tribunal Federal). Considerou a decisão um equívoco, ocasionado por um erro cadastral no sistema Migliorini disse à PF que os dados de Antônio davam ciência que ele era réu da Comarca local.
Antônio Cláudio Alves Ferreira condenado a 17 anos
Após tomar conhecimento do fato, o ministro Alexandre de Moraes, do STF, pediu que o réu fosse preso novamente. Moraes também pediu que a Polícia Federal apurasse as circunstâncias de decisão em primeira instância.
Antônio Cláudio Alves Ferreira foi condenado a 17 anos de prisão, por participar dos atos antidemocráticos, em 8 de janeiro. O mecânico foi o responsável por destruir o relógio do Século 17, que pertenceu a Don João VI. A peça fazia parte da decoração no Palácio do Planalto.
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