Governo do Acre realiza mutirão de cirurgias de cistoscopia para diagnóstico e controle de câncer urológico

“Eu fiz uma ultrassonografia de abdômen total e foi detectada uma alteração na minha bexiga. Depois disso, fui encaminhada para fazer um exame de cistoscopia aqui na Fundação e descobriram um nódulo”. É assim que a microempresária Josisete Cristina Andrade relata o início do processo que levou ao diagnóstico de sua condição, após a identificação de uma alteração durante exames de rotina.
Ao descobrir que precisaria passar por uma cirurgia, a empreendedora sentiu medo, mas a vontade de superar essa etapa e sair vitoriosa foi ainda maior. Desde o procedimento, realizado com sucesso, Josisete segue fazendo os exames de rotina para monitorar a situação e, nesta sexta-feira, 2, realizou esse acompanhamento pela segunda vez.

“O atendimento foi positivo. Achei que poderia demorar muito, mas não demorou. Desde o início até a internação, as meninas do centro cirúrgico e o doutor Etore sempre me atenderam muito bem. Não tenho nenhuma reclamação a fazer”, contou.
A luta contra o câncer é uma das mais intensas realizadas pelo governo do Acre. Por conta disso, nesta sexta-feira, por meio da Secretaria de Estado de Saúde (Sesacre) e com parceria da Fundação Hospitalar Governador Flaviano Melo (Fundhacre), um mutirão de cirurgias de cistoscopia voltado a pacientes com suspeita ou confirmação de câncer urológico está sendo executado. A ação integra o programa Opera Acre, promovido pelo Estado com o objetivo de ampliar o acesso a procedimentos especializados na rede pública.

A cistoscopia é um exame endoscópico fundamental para o diagnóstico e acompanhamento de doenças urológicas, como o câncer de bexiga. Por meio da visualização interna da bexiga e da uretra, o procedimento permite identificar lesões, tumores, inflamações e, quando necessário, realizar biópsias ou pequenas intervenções.
Para o titular da Sesacre, Pedro Pascoal: “Ao investir em estratégias que aceleram o acesso a procedimentos cirúrgicos e diagnósticos essenciais, como a cistoscopia, o governo busca não apenas reduzir a espera, mas garantir um cuidado mais ágil, eficiente e humanizado. O programa Opera Acre se mostra uma potência que vai além do interior ao garantir esses mutirões também na capital, dando acesso à saúde de qualidade a todos os cidadãos acreanos, independentemente de onde estejam”.

O mutirão, que ocorre no centro cirúrgico da Fundhacre, em Rio Branco, vai atender um total de 13 pacientes que aguardavam o procedimento. No contexto do Sistema Único de Saúde (SUS), a oferta regular e acessível desse procedimento possui grande impacto, pois permite a detecção precoce de condições graves, contribuindo para um tratamento mais eficaz e menos invasivo.

Segundo a presidente da Fundação Hospitalar, Soron Steiner, a realização concentrada dos atendimentos contribui para a maior resolutividade dos serviços, além de reduzir significativamente a fila de espera. “É o Estado olhando para filas mais complexas e realizando ações como essas, visando dar mais celeridade aos procedimentos cirúrgicos e um desfecho satisfatório para a vida desses pacientes”, disse.

O procedimento também é indispensável no acompanhamento de pacientes já tratados, permitindo detectar recidivas e definir novas condutas terapêuticas, como cirurgias, quimioterapia ou vigilância ativa.
A ação também fortalece a integração entre os setores de regulação, unidades hospitalares e rede assistencial, promovendo maior eficiência no atendimento à população acreana.

O urologista Etore Andrade atua neste mutirão e reforçou o empenho do governo em executar ações como essa: “É uma demanda importante. A maioria dos pacientes foi operada por câncer de bexiga e agora está fazendo o acompanhamento com esse exame, para realmente verificar se não há mais células cancerígenas. Agradeço ao Estado por disponibilizar esse serviço às pessoas que tanto precisam”.






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