Seja bem-vindo
Rio Branco,20/06/2025

  • A +
  • A -
Publicidade

Enfermeira é condenada à prisão perpétua por matar 5 recém-nascidos com injeções na Argentina

Brenda Cecilia Agüero injetou doses letais de potássio e insulina em bebês logo após o parto; outros cinco funcionários públicos também foram condenados

https://ndmais.com.br/
Enfermeira é condenada à prisão perpétua por matar 5 recém-nascidos com injeções na Argentina Enfermeira condenada à prisão perpétua por matar 5 bebês na Argentina – Foto: Divulgação/ND

Brenda Cecilia Agüero, enfermeira argentina de 30 anos, foi condenada à prisão perpétua por matar cinco bebês e tentar assassinar outros oito no Hospital Materno-Neonatal Ramón Carrillo, em Córdoba, na Argentina. A sentença foi definida na quarta-feira (18).

A investigação apontou que a enfermeira injetou potássio e insulina de maneira irregular em recém-nascidos. Os crimes ocorreram entre março e junho de 2022. As doses eram retiradas de gabinetes móveis do hospital, utilizados para emergências e que não possuíam controle de estoque.

Os bebês haviam nascido totalmente saudáveis e as mortes levantaram questionamentos no hospital. Os oito que sobreviveram precisaram passar por intervenções médicas de urgência no local.

Conforme o código penal argentino, por se tratar de prisão perpétua, Brenda só poderá solicitar liberdade condicional após cumprir 35 anos de pena. Ela está detida preventivamente desde 2022.

Justiça condenou outros cinco funcionários do hospital pelos crimes

O julgamento iniciou no dia 6 de janeiro de 2025 e contou com a participação de oito jurados populares e dois juízes. Além de Brenda, outros funcionários públicos e dirigentes do hospital também foram julgados.

A ex-diretora adjunta do Hospital Neonatal, Liliana Asis, foi condenada a cinco anos de prisão. Porém, ela será liberta, pois já cumpria prisão domiciliar por três anos. Ela está proibida de exercer cargos públicos por cinco anos.

Crimes ocorreram no Hospital Materno-Neonatal Ramón Carrillo, em CórdobaCrimes ocorreram no Hospital Materno-Neonatal Ramón Carrillo, em Córdoba – Foto: Javier Cortez/Clarín

Julio Escudero Salama, ex-diretor adjunto do hospital, foi sentenciado a cinco anos de prisão, mas poderá pagar fiança para sua libertação. O ex-secretário de Saúde, Pablo Carvajal, recebeu quatro anos de prisão e outros quatro anos de inibição de exercer a profissão.

Também foram condenadas as médicas Adriana Moralez (ex-coordenadora do Comitê de Segurança do Paciente) e Martha Gómez Flores (ex-chefe de Neonatologia) a cinco anos de prisão e quatro anos de inibição de exercer a profissão. Ambas ganharam liberdade com o pagamento de fiança. As informações são do jornal argentino Clarín.

Por outro lado, a Justiça absolveu o ex-ministro da Saúde Diego Cardozo, que era acusado de ocultação do crime. A ex-chefe de enfermagem, Alicia Ariza, as médicas María Alejandra Luján e Claudia Ringhelheim, além do ex-chefe de assuntos jurídicos do Ministério da Saúde, Alejandro Gauto, também foram absolvidos.

Enfermeira condenada negou os crimes

Nas audiências, Brenda negou os crimes e afirmou que “não há provas” sobre os homicídios, além de acusar os meios de comunicação da Argentina de retratá-la como “assassina em série”.

Enfermeira condenada negou os crimes durante o julgamento Enfermeira condenada negou ter cometido os crimes durante o julgamento – Foto: Gentileza Javier Ferreyra /La Voz

A mãe da enfermeira, Cristina Nobile, afirmou que continuará lutando para reverter a sentença. “Minha filha é inocente e eu vou continuar lutando por isso”, declarou à imprensa local.

Durante o julgamento, duas manifestações foram realizadas nas proximidades do tribunal: uma organizada por pais das vítimas e outra por familiares da enfermeira.





COMENTÁRIOS

Buscar

Alterar Local

Anuncie Aqui

Escolha abaixo onde deseja anunciar.

Efetue o Login

Recuperar Senha

Baixe o Nosso Aplicativo!

Tenha todas as novidades na palma da sua mão.