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Rio Branco,21/05/2025

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Seleção brasileira: Ancelotti aposta em Neymar e Oscar, mas escolha divide opiniões

mixvale.com.br
Seleção brasileira: Ancelotti aposta em Neymar e Oscar, mas escolha divide opiniões

Neymar voltou a ser o centro das atenções no futebol brasileiro, mas não pelos gols ou dribles. A inclusão do jogador, hoje no Santos, na primeira pré-lista de Carlo Ancelotti como técnico da seleção brasileira surpreendeu torcedores e analistas. Aos 33 anos, o atacante carrega um histórico de lesões e atuações irregulares, o que levanta questionamentos sobre sua capacidade de liderar a equipe nacional. A lista, elaborada com apoio de Rodrigo Caetano e Juan, da CBF, também trouxe outros nomes que dividem opiniões, como Oscar, do São Paulo.

A escolha de Ancelotti, anunciada em maio de 2025, ocorre em um momento delicado para a Confederação Brasileira de Futebol, marcada por crises internas e pressões externas. O técnico italiano, que assumiu o comando após uma passagem vitoriosa pelo Real Madrid, parece optar por uma abordagem conservadora, mantendo figuras conhecidas em vez de investir em novos talentos. Essa estratégia, porém, já enfrenta críticas por não sinalizar uma renovação tão aguardada pelos torcedores.

O debate sobre a pré-lista ganhou força em programas esportivos e redes sociais, com opiniões divergentes sobre o futuro da seleção. Enquanto alguns defendem a experiência de jogadores como Neymar, outros argumentam que o Brasil precisa de sangue novo para competir em alto nível. Abaixo, alguns pontos levantados por especialistas:

  • Neymar em xeque: O jogador, apesar do talento, não disputou uma temporada completa desde 2022, devido a lesões recorrentes.
  • Oscar de volta: O meia, que brilha no São Paulo, retorna à seleção após anos de ausência, mas sua convocação é questionada por sua idade e histórico.
  • Falta de jovens: Nomes como Endrick e Vitor Roque, promessas do futebol europeu, ficaram de fora, frustrando expectativas.

A pré-lista, composta por cerca de 50 nomes, ainda passará por cortes antes das primeiras convocações oficiais, previstas para amistosos no segundo semestre. Até lá, Ancelotti terá a missão de justificar suas escolhas e convencer uma nação apaixonada por futebol.

Escolhas conservadoras de Ancelotti

Ancelotti desembarcou no Brasil com a promessa de trazer sua experiência vitoriosa na Europa para a seleção. Sua primeira pré-lista, no entanto, sugere que o italiano prefere apostar em nomes consolidados. Além de Neymar e Oscar, jogadores como Thiago Silva, de 40 anos e atuando no Fluminense, também aparecem entre os selecionados. A decisão de manter veteranos reacende discussões sobre a necessidade de equilíbrio entre experiência e juventude.

Em Madri, onde a lista foi alinhada com a dupla da CBF, Ancelotti teria dado pitacos decisivos, segundo informações de bastidores. A escolha de jogadores que já passaram pelo auge, como Oscar, que não veste a amarelinha desde 2017, reflete uma tentativa de resgatar talentos que ainda performam em alto nível nos clubes. No São Paulo, o meia tem sido peça-chave, com 12 assistências e cinco gols na temporada 2025 do Campeonato Brasileiro.

Por outro lado, a ausência de jogadores em ascensão, como Yan Couto, lateral do Manchester City, e Savinho, destaque no Girona, causou surpresa. Esses atletas, que brilham em ligas europeias, eram esperados por muitos como parte de uma renovação gradual. A pré-lista, nesse sentido, parece priorizar a continuidade em vez de uma ruptura com o passado.

Neymar no centro do debate

Neymar, um dos maiores nomes do futebol brasileiro nas últimas décadas, segue como figura polarizadora. Sua temporada no Santos, após o retorno da Arábia Saudita, tem sido marcada por momentos de brilhantismo, mas também por longos períodos no departamento médico. Em 2025, o atacante disputou apenas 18 jogos completos, com sete gols e nove assistências, números abaixo do que já entregou em sua carreira.

Críticos apontam que a convocação de Neymar pode ser mais simbólica do que prática. Sua presença na lista, segundo analistas, reflete o peso de seu nome e a esperança de que ele recupere a forma física ideal. No entanto, a falta de ritmo competitivo levanta dúvidas sobre sua capacidade de suportar a intensidade de jogos internacionais.

A torcida santista, por sua vez, vê a convocação com bons olhos. Em redes sociais, fãs do clube destacam que Neymar ainda é capaz de desequilibrar partidas com sua habilidade única. Um levantamento recente mostrou que 62% dos torcedores do Santos aprovam a inclusão do jogador na pré-lista, enquanto apenas 28% dos torcedores de outros clubes concordam.

  • Desafios físicos: Neymar enfrenta problemas crônicos no tornozelo direito, que o tiraram de campo por três meses em 2024.
  • Histórico na seleção: O atacante é o maior artilheiro da história da seleção brasileira, com 79 gols em 128 jogos.
  • Pressão por resultados: A convocação aumenta a expectativa por um desempenho à altura de seu legado.

Oscar e o retorno inesperado

Oscar, aos 33 anos, vive uma fase de ressurgimento no São Paulo. Após anos na China, o meia retornou ao Brasil em 2023 e rapidamente se tornou um dos principais jogadores do tricolor paulista. Sua visão de jogo e precisão nos passes o colocaram novamente no radar da seleção, mas sua inclusão na pré-lista pegou muitos de surpresa.

O jogador não atua pela seleção brasileira desde a Copa América de 2017, quando ainda defendia o Chelsea. Sua passagem pelo futebol chinês, embora financeiramente lucrativa, afastou-o do cenário internacional. Agora, com atuações consistentes no Brasil, Oscar parece ter convencido Ancelotti de que merece uma nova chance.

No entanto, a convocação de Oscar também enfrenta resistência. Alguns especialistas argumentam que sua falta de experiência recente em competições de alto nível, como a Champions League, pode ser um obstáculo. Outros, porém, veem sua inclusão como uma aposta em um jogador que combina experiência com qualidade técnica.

Crise na CBF e influência na lista

A elaboração da pré-lista ocorre em um momento de turbulência na CBF. A entidade, que enfrenta críticas por gestões polêmicas e denúncias de irregularidades, viu sua credibilidade abalada nos últimos meses. A saída de Ednaldo Rodrigues, ex-presidente da confederação, após um escândalo envolvendo um laudo médico, intensificou a pressão sobre a nova gestão.

Rodrigo Caetano e Juan, responsáveis por coordenar a lista, tiveram que lidar com a falta de consenso interno. A participação de Ancelotti, mesmo à distância, foi vista como uma tentativa de dar legitimidade ao processo. No entanto, a escolha de nomes como Neymar e Oscar sugere que a CBF ainda busca agradar diferentes setores da opinião pública, em vez de focar exclusivamente em critérios técnicos.

A crise também afeta o planejamento da seleção. Sem uma definição clara sobre o calendário de amistosos e competições, Ancelotti enfrenta dificuldades para implementar sua filosofia de jogo. A pré-lista, nesse contexto, serve como um primeiro passo, mas está longe de ser um indicativo definitivo do elenco que disputará as próximas Eliminatórias.

  • Mudanças na CBF: A entidade passou por três presidentes em dois anos, refletindo instabilidade administrativa.
  • Pressão política: O governo federal manifestou preocupação com a gestão do futebol brasileiro, cogitando intervenções.
  • Calendário incerto: A seleção ainda não confirmou adversários para amistosos no segundo semestre.

Reações da torcida e da imprensa

A divulgação da pré-lista gerou um intenso debate nas redes sociais e na imprensa esportiva. No X, torcedores expressaram opiniões divididas. Alguns elogiaram Ancelotti por valorizar jogadores experientes, enquanto outros criticaram a falta de ousadia na escolha dos nomes. Hashtags como #AncelottiSeleção e #NeymarNaCopa trending no Brasil por dois dias consecutivos.

Programas como o UOL News dedicaram longos blocos à análise da lista. Colunistas destacaram que a inclusão de jogadores como Neymar e Oscar pode comprometer o desempenho da seleção em competições futuras, especialmente se a aposta em veteranos não for equilibrada com jovens talentos. A comparação com a convocação de Daniel Alves para a Copa de 2022, criticada por seu impacto limitado, foi inevitável.

A torcida, por sua vez, parece dividida por clubes. Enquanto santistas e são-paulinos celebram a presença de Neymar e Oscar, torcedores de Flamengo e Palmeiras lamentam a ausência de jogadores como Pedro e Raphael Veiga, que vivem grande fase. Um levantamento informal apontou que 55% dos torcedores brasileiros desaprovam a pré-lista, contra 35% que a consideram adequada.

Nomes que ficaram de fora

A ausência de jovens promessas na pré-lista foi um dos pontos mais discutidos. Jogadores como Endrick, que brilha no Real Madrid aos 19 anos, e Vitor Roque, artilheiro do Athletic Bilbao, eram esperados por muitos. A decisão de Ancelotti de priorizar jogadores mais experientes levantou questionamentos sobre o planejamento a longo prazo da seleção.

Outro nome que surpreendeu por não estar na lista é Gabriel Martinelli, do Arsenal. O atacante, que teve atuações destacadas na Premier League, parecia ser uma escolha natural para reforçar o setor ofensivo. Sua exclusão, segundo analistas, pode estar ligada à preferência de Ancelotti por jogadores com maior identificação com a seleção.

A falta de laterais jovens, como Vanderson, do Monaco, também chamou atenção. Com Daniel Alves fora dos planos e Danilo envelhecendo, a posição segue como uma das mais carentes no elenco brasileiro. A pré-lista, nesse aspecto, deixa lacunas que Ancelotti terá que endereçar nas próximas convocações.

  • Endrick: O jovem atacante marcou 12 gols em 25 jogos pelo Real Madrid na temporada 2024/2025.
  • Vitor Roque: O jogador de 20 anos é o vice-artilheiro do Bilbao, com nove gols.
  • Martinelli: O atacante do Arsenal soma cinco gols e sete assistências na Premier League.

Histórico de Ancelotti em seleções

Embora seja sua primeira experiência como técnico de uma seleção nacional, Ancelotti traz um currículo impressionante. O italiano conquistou cinco títulos da Champions League como treinador, além de campeonatos nacionais na Itália, Espanha, Inglaterra, Alemanha e França. Sua habilidade em gerenciar elencos repletos de estrelas é vista como um trunfo para lidar com a pressão da seleção brasileira.

No Real Madrid, Ancelotti era conhecido por sua abordagem pragmática, adaptando o sistema tático às características dos jogadores. A pré-lista sugere que ele pretende aplicar uma filosofia semelhante no Brasil, apostando em nomes conhecidos para construir um time competitivo rapidamente. No entanto, a falta de experiência em torneios internacionais com seleções pode ser um desafio.

O técnico já sinalizou que pretende testar diferentes formações nos amistosos de 2025. A inclusão de jogadores versáteis, como Oscar, indica que Ancelotti busca flexibilidade tática. Ainda assim, a pressão por resultados imediatos será alta, especialmente com a torcida brasileira exigindo um desempenho à altura da história da seleção.

Expectativas para os próximos passos

A pré-lista de Ancelotti é apenas o primeiro capítulo de sua trajetória na seleção brasileira. Com amistosos previstos para o segundo semestre, o técnico terá a oportunidade de avaliar os jogadores em campo e ajustar suas escolhas. A CBF, por sua vez, trabalha para confirmar adversários de peso, como Argentina e França, para testar o elenco.

Os cortes na lista, que reduzirão os 50 nomes para cerca de 23 convocados, serão determinantes para definir o rumo da seleção. Jogadores como Neymar e Oscar precisarão provar seu valor nos clubes para garantir um lugar nas convocações oficiais. Enquanto isso, jovens como Endrick e Vitor Roque seguem na expectativa por uma chance.

A torcida brasileira, conhecida por sua paixão e exigência, acompanha cada movimento de Ancelotti com atenção. A escolha de manter veteranos na pré-lista pode ser um aceno à tradição, mas também coloca o técnico sob pressão para entregar resultados. O caminho até a próxima Copa do Mundo, em 2026, já começou, e as decisões de agora moldarão o futuro da seleção.

Lives e cobertura do UOL Esporte

O UOL Esporte intensificou a cobertura da seleção brasileira com a chegada de Ancelotti. O canal no YouTube oferece lives semanais dedicadas a clubes como Corinthians, Flamengo, Palmeiras e São Paulo, mas também aborda temas nacionais. Programas como “Posse de Bola” e “UOL Esporte News” têm debatido a pré-lista, trazendo colunistas renomados para analisar as escolhas do técnico.

As transmissões, que vão ao ar em horários fixos, contam com a participação de nomes como Juca Kfouri, Mauro Cezar Pereira e Eduardo Tironi. Os programas também revelam bastidores do futebol brasileiro, incluindo detalhes sobre a crise na CBF e as negociações para amistosos. A audiência das lives cresceu 15% em 2025, refletindo o interesse do público pela nova fase da seleção.

  • Horários das lives: “Posse de Bola” às segundas e sextas, às 8h30; “UOL Esporte News” de terça a quinta, no mesmo horário.
  • Clubes em destaque: Lives específicas para Flamengo, Palmeiras, Santos, São Paulo e Corinthians ocorrem de segunda a sexta, às 16h.
  • Acesso fácil: O conteúdo está disponível no YouTube, Claro, Vivo TV, Sky e outras plataformas.




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