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Rio Branco,17/05/2025

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Governo presta assistência com levantamento socioeconômico de famílias em área de reintegração em Sena Madureira

agencia.ac.gov.br
Governo presta assistência com levantamento socioeconômico de famílias em área de reintegração em Sena Madureira

Em resposta à demanda judicial de reintegração de posse no município de Sena Madureira, o governo do Acre, por meio da Secretaria de Estado de Assistência Social e Direitos Humanos (SEASDH), acompanha de perto a situação das famílias residentes no Polo Agroflorestal Elias Moreira, e realiza levantamentos sociais para compreender a realidade das famílias e efetivar a regularização da área.


Técnicos da assistência social mapeiam lote e fazem levantamento das famílias. Foto: cedida

A área com decisão de reintegração de posse emitida ocupa 7,89 hectares de terra, abrigando mais de 83 famílias. Um diagnóstico realizado pela pasta revela que a comunidade, conhecida localmente como Nova Conquista, possui uma estrutura consolidada no lote 7, incluindo residências, iluminação pública, comércio local e uma escola nas proximidades.


No levantamento, realizado entre os dias 17 e 24 de abril, identificou-se também a presença de centenas de pessoas, incluindo adultos, crianças, adolescentes e idosos, além de 100 residências construídas e 4 em construção.


A vice-governadora e titular da Secretaria de Estado de Assistência Social e Direitos Humanos (SEASDH), Mailza Assis, destacou o empenho da força-tarefa formada por órgãos do governo estadual no enfrentamento da situação. Segundo ela, a prioridade é garantir que os direitos à moradia e à terra das famílias sejam respeitados, com ações baseadas no diálogo, no levantamento técnico e na proteção social. “Estamos trabalhando de forma integrada para assegurar dignidade às pessoas e construir soluções justas e humanizadas para os conflitos fundiários”, afirmou Mailza.


O objetivo desses dados socioeconômicos é apresentar uma nova realidade a essa comunidade, que se encontra instalada no local há anos, com moradia e residência fixa. A vulnerabilidade das famílias é outro ponto determinante. Muitas participam de programas sociais para seu sustento e outras são oriundas de locais alagadiços ou não tinham moradia.


Equipes realizaram reuniões com a comunidade a fim de entender a situação das famílias. Foto: cedida

Durante o processo, foram promovidas reuniões entre a comunidade, o Instituto de Meio Ambiente do Acre (Imac), o Instituto de Terras do Acre (Iteracre) e representantes do Tribunal de Justiça, como um promotor e um juiz, com o objetivo de esclarecer as questões relacionadas ao conflito fundiário e discutir os próximos passos para a resolução do caso e a regularização das famílias.


O coordenador estadual do Programa Bolsa Moradia Transitória, Jandyr Rosas, que participou diretamente das tratativas e visitas nas comunidades, disse que, por meio de reuniões produtivas com a população, lideranças comunitárias e a prefeitura local identificaram que a área em questão se encontra totalmente urbanizada.


Outras secretarias estaduais também fizeram parte da ação. Foto: cedida

“Um dado relevante que coletamos é que, dos 41 mil habitantes de Sena Madureira, 29 mil são beneficiários do Bolsa Família. Esse número nos levou à conclusão de que uma possível reintegração de posse geraria um impacto social muito mais danoso do que benéfico. Diante desse cenário, e em consenso com as demais secretarias, Segov e Casa Civil, elaboramos um plano de ação estratégico. Esse plano nos permitiu reverter a decisão inicial de reintegração de posse para um processo de regularização fundiária”, esclareceu.


O plano de trabalho estabelece como ação inicial um diagnóstico abrangente, com foco na identificação dos atuais ocupantes por meio de um censo socioeconômico. Esse levantamento é crucial para entender a situação das famílias que vivem na área, permitindo que a equipe responsável desenvolva estratégias adequadas para a permanência e futura regularização da área correspondente ao lote 7.


A atuação da assistência social é essencial para a coleta de informações socioeconômicas e de vulnerabilidade social da população da área. Esse acompanhamento visa fornecer subsídios para a atuação do Judiciário e garantir a observância dos direitos humanos e sociais das famílias envolvidas.


Mapa mostra área urbanizada. Foto: Ilustração

Jandyr acrescentou que o relatório técnico, embasado no levantamento e nas informações coletadas, foi fundamental para a emissão de um parecer favorável à permanência dessas famílias no local. “Constatamos que a área já possui infraestrutura completa, incluindo rede de energia elétrica, iluminação pública e calçamento, caracterizando um bairro totalmente estruturado. Além disso, trata-se de uma área de 7,8 hectares pertencente ao governo do Estado”, concluiu.


A pesquisa também revelou que as famílias residiam anteriormente em áreas alagadiças, zonas rurais ou estavam acolhidas em casas de parentes. Constata-se que alguns lotes foram doados a essas famílias antes da ocupação, enquanto outros foram adquiridos por meio de compra. Essa realidade demonstra a busca dessas famílias por moradia digna e condições mínimas de estabilidade habitacional.


Parceria


O governo do Acre trabalha em conjunto com as secretarias de Governo (Segov), de Assistência Social e Direitos Humanos (SEASDH), de Habitação e Urbanismo (Sehurb), da Casa Civil, os Institutos de Meio Ambiente do Acre (Imac) e de Terras do Acre (Iteracre), a Secretaria Municipal de Assistência Social de Sena Madureira (Semas) e a Prefeitura de Sena Madureira para viabilizar todo o processo de demarcação das terras, regularização, levantamento socioeconômico e outros.


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