Evangelho do Dia: 25 DE JUNHO

Quarta-feira da 12ª semana do Tempo Comum
«Pelos seus frutos os conhecereis»
Rev. D. Antoni ORIOL i Tataret(Vic, Barcelona, Espanha)
Hoje, apresenta-se perante o nosso olhar um novo contraste evangélico, entre as arvores boas e as más. As afirmações de Jesus a este respeito são tão simples que parecem quase simplistas. E é justo dizer-se que não o são em absoluto! Não o são como não o é a vida real de cada dia.
Esta ensina-nos que há bons que degeneram e acabam dando frutos maus e que, pelo contrário, há maus que acabam dando frutos bons. O que significa pois, em definitiva, que «toda árvore boa produz frutos bons (Mt 7,17)»? Significa que aquele que é bom o é na medida em que não desanima obrando bem. Obra bem e não se cansa. Obra o bem e não cede perante a tentação de obrar mal. Obra bem e persevera até ao heroísmo. Obra o bem e, se por acaso chega a ceder frente ao cansaço de atuar assim, de cair na tentação de obrar o mal, ou de assustar se perante a exigência inegociável, reconhece-o sinceramente, confessa-o de veras, arrepende-se de coração e… volta a começar.
Ah! E o faz, entre outras razões, porque sabe que se não dá bom fruto será cortado e deitado ao fogo (o santo temor a Deus guarda a vinha e as boas vides!), e porque, conhecendo a bondade dos outros através das boas obras, sabe, não apenas por experiência individual, mas também por experiência social, que ele só é bom e pode ser reconhecido como tal através dos feitos e não apenas das palavras.
Não basta dizer: «Senhor, Senhor!». Como nos recorda Santiago, a fé acredita-se através das obras: «Mostra-me a tua fé sem as obras que eu pelas obras te farei ver a minha fé» (Sant 2,18).
Pensamentos para o Evangelho de hoje
«Ver Jesus na pessoa espiritualmente mais pobre requer um coração puro. Quanto mais desfigurada estiver a imagem de Deus numa pessoa, maior deve ser a fé e a veneração na nossa busca do rosto de Jesus» (Santa Teresa de Calcutá)
«Recebemos [do Espírito] uma nova forma de ser; a vida de Cristo torna-se também nossa: podemos pensar como Ele, agir como Ele, ver o mundo e as coisas com os olhos de Jesus» (Francisco)
«Quando vier; no fim dos tempos, para julgar os vivos e os mortos, Cristo glorioso há de revelar a disposição secreta dos corações, e dará a cada um segundo as suas obras e segundo tiver aceite ou recusado a graça» (Catecismo da Igreja Católica, nº 682)
COMENTÁRIOS