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Rio Branco,20/06/2025

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Em 2026, não há plano B para Lula na esquerda

Sem alternativas competitivas no petismo ao presidente Lula, ministro da área social do governo reconhece a dependência ao atual presidente

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Em 2026, não há plano B para Lula na esquerda Em 2026, não há plano B para Lula na esquerda – Foto: Ricardo Stuckert / PR

O petismo ainda não encontrou um plano B para Lula, uma opção ao domínio do lulismo na esquerda, e o atual presidente é dado como certo na disputa pela reeleição em 2026. Para o comandante da área social do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT),  Wellington Dias, não há plano B, C ou D à reeleição do petista.

Ele é categórico, o PT e as esquerdas não têm um outro nome tão competitivo que não seja Lula para disputar a presidência no ano que vem. “O plano A, o plano B, o plano C é Lula em 2026, eu não tenho nenhuma dúvida que este é o plano”, diz.

Sobre a saúde do presidente Lula, Dias diz confiar que ela estará muito bem na próxima eleição, que é em pouco tempo. “A nossa sorte é que para 2026 só faltam alguns meses. É logo ali, daqui a um ano já é a eleição”, comemora.

Pondera que, apesar da atual dependência de Lula, o campo político da esquerda e da centro-esquerda têm nomes de peso, como o do vice-presidente, Geraldo Alckmin, e o do  ministro da Fazenda, Fernando Haddad, indicando possíveis apostas do grupo. Mas lembra que nenhum deles consegue ainda a mesma densidade eleitoral do atual presidente, não sendo plano B para Lula.

Sobre os adversários na próxima disputa, é bem cauteloso, prefere não opinar sobre o nome de preferência na disputa com o atual presidente. Questionado sobre o governador de São  Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), o de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), ou mesmo o filho do ex-presidente, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP),  desconversou. “Cuidar o nosso lado já não é fácil, imagine, querer dizer sobre o adversário”,  aponta o petista.

Quanto ao julgamento de Jair Bolsonaro, diz que o ex-presidente merece um julgamento justo e direito a ampla defesa, mas acredita, que, até agora, as provas colhidas pela PF (Polícia Federal) no inquérito, que indicam o crime de tentativa de golpe de Estado, parecem estar se confirmando durante o julgamento no STF (Supremo Tribunal Federal).

Wellington Dias - Foto: ND MaisWellington Dias afirma que não há plano B para Lula em 2026 – Foto: ND Mais

Veja alguns trechos da entrevista sobre o plano B para Lula

ND Mais: O presidente Lula disse que se ele estiver bem será candidato a reeleição, mas, se ele não estiver tão bem de saúde, existe alguma alternativa no PT ?

Wellington Dias: A nossa sorte é que para 2026 só faltam alguns meses. É logo ali, daqui a um ano já é a eleição. No nosso campo político, do qual eu sou parte, temos muitos grandes líderes, como o vice-presidente, Geraldo Alckmin, que é um líder extraordinário, o próprio ministro Fernando Haddad, que foi candidato com uma votação extraordinária. Poderia falar de  vários, porém nenhum com a força de Luiz Inácio Lula da Silva.

É verdade que temos uma dependência muito grande dele. Graças a Deus é um líder com saúde, cheio de energia. Tenho viajado com ele e quando tem alguém cansado querendo dormir, ele chama, ‘vamos aqui que eu quero tratar disso’. Chega em Brasília e já está despachando, fazendo a agenda, ou seja, é um ser humano realmente fora de qualquer parâmetro. Acho que é a grande sorte do Brasil contar com dois líderes com tanta experiência como o Lula e o vice-presidente, Geraldo Alckmin.

Apesar de não ver plano B para Lula em 2026, ministro elogia o vice Geraldo Alckmin: "Experiência" - Foto: PresidênciaApesar de não ver plano B para Lula em 2026, ministro elogia o vice Geraldo Alckmin: “Experiência” – Foto: Presidência/Divulgação

ND Mais: Mas qual é o plano B para Lula?

O plano A, o plano B, o plano C é Lula em 2026. Eu não tenho nenhuma dúvida que este é o plano.

ND Mais: Não tem alternativa?

Ele vai estar disposto, vai ter um garotão aí rodando o Brasil. Se Deus quiser, em nome da necessidade do próprio país, vamos vencer.

ND Mais: E qual é o adversário que o senhor preferiria do outro lado?

Já fui candidato a vereador, a deputado estadual e federal quatro vezes, a governador, a senador. Hoje sou senador e aprendi uma coisa muito cedo: cuidar o nosso lado já não é fácil, imagine querer dizer sobre o adversário. Eu acho que a gente tem que centrar o nosso lado, deixe os adversários cuidar da parte deles.

ND Mais: O senhor acredita que Bolsonaro pode vir candidato?

Deixe os adversários cuidar da parte deles.

ND Mais: Falando sobre o ex-presidente, o senhor tem acompanhado o julgamento no Supremo Tribunal Federal?

Ouvi uns comentários de alguns ministros do STF, da visão técnica, e é bom lembrar que é um julgamento, não um discurso. Às vezes alguém faz um discurso e o pessoal está batendo palma, mas quando olha do ponto de vista técnico é diferente. O que vi no comentário desses ministros é que teve, na verdade, algumas confirmações das provas que já foram coletadas pela Polícia Federal na investigação.

Vamos aguardar, eu confio na democracia, sou defensor da ampla defesa, acho que ninguém deve pré-julgar. Então acho que Jair Bolsonaro merece ampla defesa e garantia de ter um julgamento justo, correto. E chega dessa coisa de usar a estrutura do Judiciário para resolver os problemas da política.





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