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Rio Branco,19/06/2025

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PF vê Bolsonaro como “principal destinatário” de ação ilegal da Abin

O ministro Alexandre de Moraes, do STF, retirou o sigilo de investigação sobre a Abin Paralela

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PF vê Bolsonaro como “principal destinatário” de ação ilegal da Abin TV Justiça/Reprodução

A Polícia Federal (PF), em relatório remetido ao Supremo Tribunal Federal (STF), concluiu que o então presidente Jair Bolsonaro (PL) seria o “principal destinatário” de “ações clandestinas” e da “instrumentalização” da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), no caso que ficou conhecido como Abin Paralela.

“Os eventos destacados ao longo da investigação, ainda, demonstram que as ações eram realizadas para obtenção de vantagens precipuamente [sobretudo] do NÚCLEO POLÍTICO. As ações clandestinas, portanto, tinham seus produtos delituosos destinados ao interesse deste núcleo com ataques direcionados à adversários e ao sistema eleitoral dentre outros”, destaca a corporação, em documento tornado público na tarde desta quarta-feira (18/6) pelo ministro Alexandre de Moraes, relator do caso no Supremo.


Entre os participantes do grupo “núcleo político”, a PF destaca os nomes do ex-presidente e de um dos filho dele, o vereador pelo Rio Carlos Bolsonaro. Embora a PF veja Bolsonaro como “principal destinatário” das ações cladestinas, ele não foi indiciado no caso, sob a justificativa de que já é investigado no STF pelos fatos.

Nesta quarta-feira (18/6), o ministro Alexandre de Moraes retirou o sigilo dos autos da investigação. Segundo a Corte, a decisão foi tomada após a constatação de vazamentos seletivos de trechos do relatório policial.

A investigação da PF gira em torno da utilização da Abin para o monitoramento de opositores e adversários políticos do ex-presidente entre 2019 e 2021, sob a gestão do então diretor do órgão, Alexandre Ramagem.

Segundo a PF, a espionagem paralela seria feita por meio do software de inteligência israelense First Mile, adquirido durante o governo de Michel Temer (MDB) como presidente. A ferramenta permite rastrear a localização de pessoas a partir de informações fornecidas por torres de telecomunicações.

Ao detalhar as ações em befenício de Bolsonaro, a PF indica o uso da estrutura paralela para evitar ações estatais que pudessem comprometer o núcleo familiar. É ainda indicado o uso da estrutura para para monitorar opositores do então presidente da República.

“A análise dos logs do sistema First Mile revelou a atuação de uma Organização Criminosa complexa e de alta potencialidade ofensiva infiltrada na Agência Brasileira de Inteligência”, frisou a PF.





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