Com o objetivo de promover a arte e a educação como formas de cidadania e formação sociocultural, o professor da rede pública Daniel Albuquerque, em parceria com a Escola de Música do Acre (Emac), está realizando a segunda edição do Curso de Papelonato – Instrumentos Percussivos, em Rio Branco.

A iniciativa, que propõe uma abordagem inovadora, unindo arte, música, meio ambiente e sustentabilidade, é financiada pelo governo do Acre, por meio da Fundação de Cultura Elias Mansur (FEM). As inscrições já estão abertas e podem ser feitas gratuitamente pelo formulário eletrônico disponível no link: formulário de inscrição.

O curso será realizado aos sábados, nos dias 3, 10, 17, 24 e 31 de maio e 7 e 14 de junho, sempre das 8h às 12h e das 14h às 17h, na sede da Emac, localizada na Avenida Central, 92 – Conjunto Tucumã.

Arte e sustentabilidade

A proposta do curso é ensinar a técnica do papelonato, que utiliza materiais recicláveis, como papelão e madeira, para a criação de instrumentos percussivos. Além do aspecto técnico e artístico, o projeto busca conscientizar os participantes sobre a importância da sustentabilidade e do reaproveitamento de materiais. Para Daniel Albuquerque, a ideia é “oferecer uma capacitação que vá além da técnica, despertando a consciência ecológica, cultural e social dos participantes”.

Segundo o professor, a coleta dos materiais será feita na própria comunidade, o que contribui para fortalecer a identidade e o senso de pertencimento dos envolvidos. “Os participantes terão a chance de experimentar novos sons e ritmos, criando música com os próprios instrumentos que confeccionarem, ampliando suas experiências artísticas e sensoriais”, completa.

Quem pode participar?

Aberto a qualquer pessoa acima de 15 anos, o curso não exige experiência prévia com música. São oferecidas 25 vagas, sendo 5% destinadas a pessoas com deficiência. A atividade é voltada para quem deseja explorar sua criatividade e embarcar em uma jornada que une arte, sustentabilidade e cidadania.

Entre os objetivos do projeto estão difundir a arte-educação como ferramenta de transformação social, valorizar as expressões artísticas locais e manifestações populares, estimular o trabalho coletivo e desenvolver habilidades manuais e de design aplicáveis a diferentes áreas profissionais.

O curso se encerrará com uma apresentação aberta ao público, no dia 21 de junho, na Praça do Tucumã. O evento promete mostrar à comunidade os sons criados com os instrumentos produzidos pelos próprios alunos.

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